Alimentos e Gases (N. 177 do Painel de 599 Blogs do Dr. Paim
quarta-feira, 1 de abril de 2020
sábado, 22 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Arqueólogos descobrem esqueletos de 3 mil anos com arteriosclerose
Achado prova que doença das artérias não se deve só à vida moderna.
Pesquisa foi feita com restos encontrados no Sudão, na África.
Da EFE
Uma equipe britânica de arqueólogos descobriu arteriosclerose em esqueletos africanos de 3 mil anos, o que demonstra que a doença não se deve só a fatores próprios da vida moderna, como o hábito de fumar, a hipertensão e a obesidade.
A bioarqueóloga Michaela Binder, da universidade inglesa de Durham, dirigiu a pesquisa dos restos encontrados em um túmulo de uma comunidade agrícola que vivia perto do Nilo onde hoje é o Sudão. Os resultados foram publicados na última edição da revista "International Journal of Palaeopathology".
Binder e sua equipe identificaram indícios de arteriosclerose (um estreitamento das artérias que pode impedir a circulação do sangue) nos corpos encontrados em Amara West, 750 quilômetros ao norte de Cartum.
Entre os ossos preservados na areia, de três homens e duas mulheres que supostamente morreram entre 1.300 e 800 a.C., encontraram pequenas amostras de placa calcificada que na época deveriam forrar as artérias, obstruindo o fluxo sanguíneo, o que pode ter causado tromboses e acidentes vasculares cerebrais.
"Sabe-se muito pouco da arterioesclerose em povoações antigas porque é muito difícil encontrar indícios em restos de esqueletos humanos", disse Binder, cujo projeto é apoiado pelo Museu Britânico.
"As placas arteriais calcificadas nesses esqueletos de 3 mil anos atrás demonstram que a arterioesclerose não é só um problema causado por nosso atual estilo de vida, mas pode estar relacionado com a inflamação, o histórico genético e o envelhecimento em geral", afirma.
Fumaça e doença bucal
Os esqueletos analisados eram de pessoas de entre 35 e 50 anos - relativamente longevas para a época - e de diferentes classes sociais, explicam os pesquisadores.
Os esqueletos analisados eram de pessoas de entre 35 e 50 anos - relativamente longevas para a época - e de diferentes classes sociais, explicam os pesquisadores.
Não se sabe se a arterioesclerose, que pode dar lugar a graves dolências cardiovasculares, contribuiu para sua morte.
Os analistas consideram que a fumaça pode ter desempenhado um papel no desenvolvimento da doença, já que os nativos utilizavam grandes fogueiras para cozinhar e fazer objetos de cerâmica e de metal.
A saúde dental precária dos corpos também pode estar relacionada à arterioesclerose, da mesma forma que hoje em dia as doenças das gengivas podem ser indicativas de transtornos cardiovasculares, apontam.
Charlotte Roberts, outra das autoras do estudo, destaca a importância do cemitério de Amara West "para a preservação de provas sobre doenças".
Anteriormente, a equipe de Binder descobriu em outro esqueleto enterrado na mesma zona, datado de 1.200 a.C., indícios de câncer em metástases.
"O mais importante dessas descobertas", aponta Binder, "é que demonstram que os fatores que levam a estas doenças não são só produto da vida moderna mas pode haver fatores ambientais que podem ter existido durante milhares de anos".
Postado por Carlos PAIM
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Site da FM America 100.9 no Painel da Parceria: Fundação 
Portal do Pantanal/ Painel do Coronel Paim
http://americafmonline.com.br/site/
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Postado por: Ygor Mendes Iavdosciac
sábado, 19 de abril de 2014
O que é Osteoporose?
                                    Osteoporose é uma doença metabólica,
 sistêmica, que acomete todos os ossos. A prevalência da osteoporose, 
acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada 
ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o
 ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no 
número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos,
 e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a 
proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres 
para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. 
Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura 
óssea durante a vida.
                                
    
                                
                                    
                                    Como qualquer outro tecido do nosso 
corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e 
isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A 
osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo 
suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido 
pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos 
não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e 
finos, sujeitos a fraturas. 
                                
    
                        Perguntas frequentes
Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?
                                    Não. Uma das dicas de prevenção da 
doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para 
manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem 
não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.
                                
    
                                Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?
                                    Pelo contrário. Praticar exercícios 
físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo.
 Caminhada é a atividade mais recomendada.
                                
    
                                
                                Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?
                                    Não. O nível de cálcio no organismo,
 de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada
 a essa fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. 
Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do
 sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir 
sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol 
após 10 horas da manhã. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. 
Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.
                                
    
                                
                                A osteoporose é uma doença feminina?
                                    Mulheres têm mais osteoporose que os
 homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda 
importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência 
alimentar de cálcio e
 vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de 
Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose 
Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as
 vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.
                                
    
                                A osteoporose é hereditária?
                                    Não significa dizer que, se o 
histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a 
doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de 
osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na 
prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na 
absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa 
característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor 
capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram 
osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a 
doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este 
quadro.
                                
    
                        Causas
                                    Nós temos no corpo células 
responsáveis pela formação óssea e outras pela reabsorção óssea. O 
tecido ósseo vai envelhecendo com o passar do tempo, assim como todas as
 outras células do nosso corpo. O tecido ósseo velho é destruído pelas 
células chamadas osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os
 osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de 
reabsorção óssea, que fica comprometido na osteoporose, pois o corpo 
passa a absorver mais osso do que produzir ou então não produzir o 
suficiente. Alguns problemas podem interferir na formação dos ossos:
                                
    
                                Deficiência de cálcio
                                    O cálcio é
 um mineral essencial à formação normal dos ossos. Durante a juventude, o
 corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o 
nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse 
nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. 
Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o 
cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Esses nutrientes são 
obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de cálcio não é
 suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse 
cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, 
não havendo nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir 
toda a demanda de cálcio do resto do corpo. Dessa forma, a ingestão 
insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas 
da osteoporose. 
                                
    
                                Envelhecimento e menopausa
                                    Cerda de 80% dos pacientes com osteoporose a tem associada ao envelhecimento ou menopausa.
 No caso do envelhecimento, é necessário entender que os ossos crescem 
somente até os 20 anos, e sua densidade aumenta até os 35 anos, 
começando a perder-se progressivamente a partir disso. Isso quer dizer 
que até os 35 há um equilíbrio entre processos de reabsorção e criação 
dos ossos, e a partir dessa idade a perda óssea aumenta gradativamente, 
como parte do processo natural de envelhecimento. Caso o indivíduo não 
tenha criado um "estoque" de densidade óssea suficiente para suprir esse
 aumento gradativo da reabsorção, os ossos vão ficando mais frágeis e 
quebradiços, podendo levar à osteoporose.
                                
    
                                
                                
                                    Enquanto a mulher está em período 
fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio.
 Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção 
do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do 
cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em 
contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção 
muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para
 o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de 
massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da 
pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a 
osteoporose. 
                                
    
                                
                                    Em homens, baixos níveis de 
testosterona (hipogonadismo) também podem favorecer a osteoporose, uma 
vez que este hormônio entra na formação do tecido ósseo.
                                
    
                                Doenças ou medicamentos
                                    Outras condições podem levar ao 
surgimento da osteoporose, sendo responsável por 20% dos casos totais da
 doença, sendo entretanto muito comuns em pessoas mais jovens e sem 
outros fatores de risco:
                                
    
                                - Síndrome de Cushing
 - Hiperparatireoidismo primário ou terciário
 - Hipertireoidismo
 - Acromegalia
 - Mieloma múltiplo
 - Doenças renais
 - Doenças inflamatórias intestinais
 - Doença celíaca
 - Pós-gastrectomia
 - Homocistinúria
 - Hemocromatose
 - Doenças reumáticas
 - Uso de medicamentos a base de glicocorticóides, hormônios tireoidianos, heparina, warfarina, antiepilépticos (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), lítio, metotrexato e ciclosporina.
 
Fatores de risco
- Mulheres e homens orientais correm mais risco de sofrer fraturas pela osteoporose, por um problema anatômico no fêmur
 - História familiar de osteoporose
 - História prévia de fratura por trauma mínimo
 - Tabagismo
 - Baixa atividade física
 - Baixa ingestão de cálcio
 - Baixa exposição solar
 - Alcoolismo
 - Imobilização
 - Ausência de períodos menstruais (amenorreia) por longo período
 - Baixo peso corporal.
 
- visão geral
 - sintomas
 - diagnóstico e exames
 - tratamento e cuidados
 - convivendo (prognóstico)
 - prevenção
 - encontre um médico
 
Sintomas de Osteoporose
                                    A osteoporose é uma doença 
silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa 
por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, 
fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir com o 
avanço da doença são:
                                
    
                                - Dor ou sensibilidade óssea
 - Diminuição de estatura com o passar do tempo
 - Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
 - Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
 - Postura encurvada ou cifótica.
 
- visão geral
 - sintomas
 - diagnóstico e exames
 - tratamento e cuidados
 - convivendo (prognóstico)
 - prevenção
 - encontre um médico
 
Na consulta médica
                                    Caso você tenha algum fator de risco
 para a osteoporose, principalmente a chegada da menopausa, é importante
 pensar na visita a um médico para avaliar a necessidade de fazer um 
exame de densitometria óssea. Como a doença não apresenta sintomas, o 
profissional fará perguntas sobre o seu quadro geral, como doenças 
associadas, hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo e outros pontos
 que ele achar relevante, como a idade em que a mulher entrou na 
menopausa, por exemplo. A partir dessa análise clínica, o médico poderá 
dizer se você está ou não em risco para osteoporose e poderá indicar a 
realização de alguns exames. 
                                
    
                        Exames
                                    O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea,
 um exame que avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, podendo 
identificar quando os ossos estão muito finos ou então quando a perda 
ainda está se iniciando. Além desse, a radiografia também pode ser 
indicada para a investigação da osteoporose.
                                
    
                                
                                
                                    Todas as mulheres de 65 anos ou mais
 e homens com 70 anos ou mais devem fazer a densitometria óssea 
anualmente, independente dos fatores de risco. Mulheres na pós-menopausa
 com menos que 65 anos de idade e homens entre 50 e 60 anos com fatores 
de risco também devem fazer o exame anualmente. Além disso, qualquer com
 que sofreu fraturas e tem risco associado tem indicação para fazer a 
densitometria a fim de diagnosticar uma possível osteoporose. 
                                
    
                                
                                    Em pacientes com osteoporose já diagnosticada, também pode ser feita a biópsia óssea,
 um exame que analisa a constituição do osso, identificando se a 
osteoporose está acontecendo por um excesso de reabsorção óssea ou pela 
pouca formação de ossos.
                                
    
                        Diagnóstico de Osteoporose
                                    Em geral, a perda óssea ocorre 
gradualmente com o passar dos anos. Na maioria das vezes, a pessoa irá 
sofrer uma fratura antes de se dar conta da presença da osteoporose. 
Quando isso ocorre, a doença já se encontra em um estado avançado, e o 
dano é grave.
                                
    
                                
                                
                                    Por não apresentar sintomas em seu 
estado precoce, não é possível fazer um diagnóstico clínico da 
osteoporose. Dessa forma, o diagnóstico tanto precoce quanto após uma 
fratura é feito com a densitometria óssea e radiografias. Além desses, o
 médico pode pedir outros exames para fazer o diagnóstico de causas 
secundárias da osteoporose, como dosagem de creatinina e dosagem de 
testosterona e estrogênio.
                                
    
                        - visão geral
 - sintomas
 - diagnóstico e exames
 - tratamento e cuidados
 - convivendo (prognóstico)
 - prevenção
 - encontre um médico
 
Tratamento de Osteoporose
                                    A osteoporose é de cura difícil, 
quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a 
última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea 
importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá 
eliminar a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são 
controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir 
fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose -
 se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea 
deficiente - e de outras doenças associadas.
                                
    
                                
                                Medicamentos
                                    Existem várias medicações indicadas 
para o tratamento da osteoporose, que individualizadas a cada caso. 
Quando diagnosticada, a osteoporose tem uma ou outra indicação de 
medicamento, a depender da gravidade ou das causas secundárias. Alguns 
medicamentos comuns usados do tratamento da osteoporose são:
                                
    
                                - Raloxifeno: Conhecidos internacionalmente pela sigla SERM (selective estrogen receptor modulator), os moduladores seletivos de receptores estrogênios atuam estimulando ou inibindo a ação desses receptores. O raloxifeno é o SERM que possui efeito antirreabsortivoósseo, ou seja, ele inibe a reabsorção óssea. Ele promove o ganho de massa óssea na coluna lombar e colo do fêmur, bem como redução de fraturas vertebrais. O raloxifeno é recomendado para a prevenção e o tratamento da osteoporose da coluna vertebral. Não está recomendado para a redução de fraturas nãovertebrais e deve ser empregado somente em pessoas sem sintomas vasomotores.
 - Bisfosfonatos: Os bisfosfonatos são compostos com ação antirreabsortiva dos ossos. Existem vários tipos de biofosfonatos com características específicas para o tratamento de diferentes aspectos da osteoporose. O alendronato, o risedronato e o ibandronato são alguns tipos que podem ser administrados por via oral. Há também o zoledronato, que é administrado por infusão endovenosa. Em estudo clínicos, o ibandronato se mostrou eficaz na redução de fraturas vertebrais, já o risedronato, o alendronato e zoledronato são efeitos na redução de fraturas vertebrais e não-vertebrais, incluindo as de quadril. Todos os biofosfonatos citados são recomendados tanto para prevenção quanto para o tratamento da osteoporose.
 - Ranelato de estrôncio: O ranelato de estrôncio apresenta efeitos sobre a formação e a reabsorção óssea. Ele estimula os osteoblastos e reduz a função osteoclástica, ou seja, aumenta a formação de massa óssea e reduz a reabsorção, principalmente na coluna lombar e no colo do fêmur. O ranelato de estrôncio é recomendado para prevenção e tratamento da osteoporose na pós-menopausa.
 - Teriparatida: A teriparatida é uma substância que se liga ao receptor do hormônio PTH da paratireoide. Ela atua estimulando a formação dos osteoblastos, que são células responsáveis pela formação dos ossos. O maior diferencial do tratamento com teriparatida é que ela promove o crescimento do osso em vez de inibir a reabsorção óssea, como as outras classes de medicamentos. Sua administração resulta em ganho de massa óssea na coluna lombar e no colo do fêmur, além de redução do risco de fraturas vertebrais e não-vertebrais. A teriparatida tem indicação para o tratamento da osteoporose em pacientes de alto risco para fraturas, sendo administrado por via subcutânea. É usado principalmente para pacientes que usam medicamentos a base de corticoides.
 - Desonumab: O desonumab é um mecanismo de ação diferente, chamado de anticorpo monoclonal. Para entender a ação desse medicamento, vamos pensar nos osteoclastos e osteoblastos, que são as células destruidoras e formadoras dos ossos. Essas células se comunicam entre si para saber quando é preciso fazer uma reabsorção ou uma formação. Quando a mulher entra na menopausa, essa comunicação pode ficar alterada, levando a uma maior destruição do que criação óssea. A medicação atua nesse mecanismo específico de comunicação entre as células, retornando o equilíbrio. O desonumab é ministrado por via oral e faz parte de uma nova classe de medicamentos, os biológicos.
 - Calcitonina: A calcitonina é um hormônio constituído de 32 aminoácidos produzidos por um grupo de células da tireoide. Ela atua inibindo a ação do paratormônio (PTH), um hormônio. A calcitonina e o paratormônio, quando estão em quantidades adequadas, equilibram a concentração de cálcio no sangue – o primeiro diminui o cálcio no sangue e o segundo, aumenta. Como consequência, o paratormônio estimula a reabsorção de cálcio e fosfato dos ossos e a absorção de cálcio pelos rins e intestino, ao passo que a calcitonina inibe a reabsorção óssea e diminui a reabsorção de cálcio no rim. Quando esses hormônios não estão equilibrados e o paratormônio está em maior quantidade, a reabsorção óssea aumenta, podendo levar à osteoporose. A calcitonina para o tratamento da osteoporose é obtida do salmão por síntese laboratorial, sendo cerca de 20 a 40 vezes mais potente que a humana. Seu principal efeito é inibindo a absorção de cálcio nos rins. Pode ser administrada tanto por injeção intramuscular ou subcutânea quanto por aplicação nasal. A calcitonina de salmão é considerada uma medicação de segunda linha para osteoporose, podendo ser recomendada no tratamento da osteoporose pós-menopáusica e para a redução de fraturas vertebrais.
 
Terapias
- Reposição de estrogênio: Enquanto a mulher está em período fértil (menstruando) existe a produção acentuada do hormônio estrogênio. Quando abundante no corpo da mulher, o estrogênio retarda a reabsorção do osso, reduzindo a perda, além de ser responsável pela fixação do cálcio nos ossos, contribuindo para o fortalecimento do esqueleto. Em contrapartida, a mulher durante e após a menopausa tem uma produção muito reduzida de estrogênio, uma vez que ele não é mais necessário para o ciclo menstrual. O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pósmenopausa. Dessa forma, a menopausa pode ser um gatilho para a osteoporose. A terapia de reposição hormonal é eficaz na prevenção da osteoporose e de fraturas vertebrais e nãovertebrais. No entanto, ainda não há evidência suficiente para recomendar o tratamento na redução do risco de fraturas no tratamento da osteoporose estabelecida. A tibolona, composto sintético derivado da testosterona e usado na reposição hormonal, atua sobre a remodelação do osso, promovendo ganho de densidade óssea. É administrada por via oral. O uso prolongado da terapia de reposição hormonal, por mais de cinco anos, com associação de estrogênios e progestagênios, produz um pequeno aumento do risco de câncer de mama de aproximadamente oito casos em cada 10.000 mulheres/ano. A terapia de reposição hormonal tem indicação no início do climatério para prevenção da perda de massa óssea em mulheres com fatores de risco associados, não estando indicada para o tratamento da doença estabelecida.
 - Suplementação de cálcio e vitamina D O cálcio e o fósforo são os principais nutrientes para constituição do osso. Para ser fixado aos ossos, o cálcio necessita da ação do hormônio estrogênio, que tem sua produção diminuída durante e após a menopausa, fator que leva à progressiva perda de massa óssea nessa etapa da vida. Por isso, a ingestão adequada de cálcio e sua suplementação são indicados para o tratamento e prevenção da osteoporose. Já a vitamina D é um nutriente importante na manutenção da saúde óssea, uma vez que suas principais funções são a regulação da absorção intestinal de cálcio e a estimulação da reabsorção óssea. As fontes de vitamina D incluem luz solar, dieta e os suplementos. Estima-se que 90% dos adultos entre 51 e 70 anos de idade não recebem o suficiente vitamina D de forma natural, sendo recomendada a suplementação. Recomenda-se que a suplementação de cálcio seja feita em associação com 800-1000UI de vitamina D ao dia. Não se recomenda o tratamento exclusivo da osteoporose com vitamina D isolada ou em conjunto com cálcio, porém o uso complementar desses nutrientes é fundamental para uma formação óssea adequada.
 
Cirurgias
- Vertebroplastia:A vertebroplastia é um procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas na coluna vertebral, melhorando a dor e a capacidade funcional desses pacientes em cerca de 90 a 95%. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra
 - Cifoplastia:A cifoplastia é um procedimento ambulatorial usado para tratar fraturas por compressão dolorosa na coluna vertebral. O procedimento também é chamado cifoplastia com balão. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença entre a cifoplastia e a vertebroplastia é que a primeira utiliza uma espécie de balão, que é injetado na coluna e se infla, posicionando as vértebras corretamente antes da colocada do cimento ósseo.
 
Complicações possíveis
                                    A principal complicação da 
osteoporose são as fraturas por compressão na coluna vertebral, no 
fêmur, nos quadris e nos punhos. Uma fratura nos quadris ou fêmur pode 
gerar invalidez ou perda da capacidade de andar. A coluna e o fêmur são 
as áreas que mais recebem um desgaste ósseo e mais correm risco, sendo a
 fratura proximal de fêmur a mais grave, resultando em mortalidade 15% 
maior no primeiro ano pós-fratura, se comparado com um grupo de idade 
similar que não sofreu o trauma, sendo que os pacientes com fratura 
prévia são duas a cinco vezes mais susceptíveis a incidências futuras do
 que indivíduos sem fraturas. Cerca de metade dos pacientes com fratura 
de fêmur não consegue mais andar, e um quarto necessita de cuidado 
domiciliar prolongado. Um paciente que não consegue mais andar e fica 
acamado corre um risco maior de sofrer infecções e fica mais suscetível a
 doenças por conta da invalidez. 
                                
    
                        
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                                    - visão geral
 - sintomas
 - diagnóstico e exames
 - tratamento e cuidados
 - convivendo (prognóstico)
 - prevenção
 - encontre um médico
 
Convivendo/ Prognóstico
                                    Além dos medicamentos e terapias 
disponíveis para o tratamento da osteoporose, outras mudanças de hábito 
devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença:
                                
    
                                
                                Mantenha-se no peso ideal
                                    Se a manutenção do peso é benéfica 
como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais 
importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente - 
aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. Os 
pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e 
tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e 
diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o 
aporte nutricional que a osteoporose pede, ao passo que os de peso muito
 baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de 
nutrientes. Inclusive, os mais magros são mais atingidos pela 
osteoporose, justamente porque a gordura periférica - em menor 
quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio 
no metabolismo do estrogênio, deixando os ossos mais fortalecidos. Uma 
das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do
 peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a
 natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu 
próprio peso. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso 
pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e
 quedas.
                                
    
                                
                                Pratique exercícios
                                     A atividade física é fundamental 
para os pacientes com osteoporose. Além de aumentar o aporte e fixação 
de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas. 
Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que
 envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina 
os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações.
 Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades 
aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os 
primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as 
articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e 
ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a 
amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a 
construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer 
os músculos, coração e pulmões. No entanto, que todos os pacientes devem
 ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época 
adequada, especialmente os idosos. 
                                
    
                                Nutrientes em dia
                                    A osteoporose está intimamente 
ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na 
quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais 
importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. O 
primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é 
quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz 
óssea. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio,
 mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois esse não será 
absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a
 quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação 
diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a 
vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio
 são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos
 fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se 
expondo ao sol no mínimo 30 minutos por dia, lembrando que deve ser o 
sol da manhã ou o do final do dia.  
                                
    
                                Pare de fumar
                                    O cigarro é atualmente considerado 
não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal 
deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, 
quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das 
células osteoblásticas - responsáveis por construir e reparar a matriz 
óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o 
risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o 
passar do tempo. 
                                
    
                                Evite o álcool
                                    O consumo excessivo de bebida 
alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com 
que os ossos fiquem mais fracos. O consumo de álcool no dia a dia 
acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio 
responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos. O álcool em
 excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo 
pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.  
                                
    
                                Faça adaptações em casa
                                    As mudanças para uma casa segura são
 muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. 
Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes 
em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença. A
 colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação 
dentro de casa. Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro 
artifício eficiente. É importante também manter todos os objetos dentro 
do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles 
apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados 
em qualquer lugar são potencialmente perigosos. Outro ponto essencial é 
manter interruptores de luz ou abajures próximos da cama e portas, para 
que o paciente não precise andar no escuro em nenhum momento, correndo o
 risco de tropeçar e cair.
                                
    
                                Faça a densitometria óssea regularmente
                                    O exame de densitometria óssea é 
usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. Ele usa 
um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a 
evolução da osteoporose e de seu tratamento. O controle com o exame 
geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. A 
densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de 
fraturas.
                                
    
                                De olho nas causas secundárias
                                    Se a osteoporose estiver associada a
 uma outra condição, como o hiperparatireoidismo, doenças renais ou uso 
de medicamentos com corticoides, é importante tratar também esses 
problemas. Converse com seu médico e procure entender 
                                
    
                        - visão geral
 - sintomas
 - diagnóstico e exames
 - tratamento e cuidados
 - convivendo (prognóstico)
 - prevenção
 - encontre um médico
 
Prevenção
- Seguir uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de cálcio e vitamina D
 - Evitar o consumo de álcool em excesso
 - Não fumar
 - Praticar exercícios regularmente
 - Fazer a reposição hormonal quando indicado
 - Fazer a densitometria óssea anualmente a partir dos 50 anos.
 
                
                    Fontes e referências:
                
                
- 
                            Ministério da Saúde
 - 
                            Ricardo Nahas, médico do esporte e coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho
 - 
                            Vera Szejnfeld, reumatologista e coordenadora do Departamento de Densitometria Óssea da Fundação IDI
 - 
                            Weldson Muniz, ortopedista do Hospital Santa Luzia, em Brasília
 - 
                            Roberto Santin, ortopedista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
O PLANETA" (O SEU JORNAL DIÁRIO AUTOMÁTICO)
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NOTÍCIAS DOS ESTADOS, DO BRASIL E DO MUNDO
 
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(Edson Nogueira Paim escreveu)
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 Govêrno Dilma (N. 198 da Série de 599 Blogs do Painel do Paim)
EQUIPE MINISTÉRIAL (N. 156 da série de 559 Blogs do Painel do Coronel Paim)
ECONOMIA GLOBALIZADA (Um do 599 Blogs do Painel do CoroneL PaiM)
 
EQUIPE MINISTÉRIAL (N. 156 da série de 559 Blogs do Painel do Coronel Paim)
ECONOMIA GLOBALIZADA (Um do 599 Blogs do Painel do CoroneL PaiM)
Municípios Sul-mato-grossen... (N. 144 da Série de 599 Blogs do Coronel Edson Paim)
Aquida Notícias (Aquidauana-MS) Um dos 599 Blogs do Painel do Paim)
Aquida Notícias (Aquidauana-MS) Um dos 599 Blogs do Painel do Paim)
TV PORTAL DO PANTANAL (N. 116 da Série de 599 Blogs do Painel do CoroneL PaiM)
REDE DE 599 BLOGS DO PAIM
http://www.blogger.com/profile/04886160289569279765
Comissão da Verdade (N. 315 da Série de 599 Blogs do Painel do Coronel Paim)
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Comissão da Verdade (N. 315 da Série de 599 Blogs do Painel do Coronel Paim)
(Edson Nogueira Paim escreveu)
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