Um novo fármaco, ainda a ser testado por investigadores da Aberdeen University, nos EUA, parece actuar sobre os mecanismos que levam à progressão da doença de Alzheimer.
O estudo de fase II envolveu 321 pacientes no Reino Unido e em Singapura e foi liderado por Claude Wischik. Os pacientes foram submetidos a TAC (tomografia axial computadorizada) cerebral no início da pesquisa e 25 semanas depois da administração do fármaco.
Segundo os especialistas, a deterioração cognitiva dos pacientes, a quem foi administrado o fármaco, terá sido 80% inferior à do grupo controlo que não testou o fármaco. Tal como explica a equipa, um neurónio saudável precisa de uma proteína, chamada "tau", para manter as funções.
Porém, com a doença de Alzheimer, as "tau" começam a funcionar de forma anómala e agrupam-se, formando novelos neurofibrilhares que destroem a célula nervosa.
No entanto, quando o medicamento rember é usado antes da célula nervosa morrer, consegue impedir que as proteínas se agrupem porque não lhes possibilita a comunicação.
De acordo com o estudo, o novo fármaco é 50% mais eficaz que o cloridrato de donepezilo, o fármaco recomendado no tratamento da doença.
A terceira fase de testes irá arrancar no próximo ano e o fármaco poderá estar disponível no mercado em 2012.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
28 de Outubro de 2008
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